Menina, nem te conto! Um final quase infeliz
Eu fui convidada pra cantar num casamento e a noiva convidou o cunhado maravilhoso dela pra cantar também. Me encantei desde o primeiro dia com aquele guri gato, barbudo e com a voz maravilhosa.
Durante os preparativos pro casamento, eu, que tenho uma risada espalhafatosa e sou mega desastrada mantive a pose de garota educada e comedida porque o gato era super tímido, educado, falava baixo…
Tudo bem até que o casamento passou e as desculpas pra encontrar o boy também.
Já triste pelo fim dos “encontros” por causa dos ensaios, o gato me chama pra sair e marcamos em um shopping pra jantar.
Tudo corria bem, eu não havia dado uma gargalhada escandalosa nem havia derrubado nada até a hora de ir embora.
Já estava feliz achando que pela primeira vez num primeiro encontro tinha sido tudo perfeito e tinha conseguido deixar uma ótima impressão.
Pagamos o estacionamento e o gato foi me deixar no carro. Um mais tímido que o outro, demorou horrores até que saiu um beijo. Ficamos só nos beijinhos, mas quando percebemos já eram 3h da manhã, nossos tickets de estacionamento não valiam mais pois a tolerância era de 15 minutos e de quebra não havia mais guichê aberto pra pagar o estacionamento.
Junto com isso a vergonha de os seguranças olhando nossa cara perguntando o que estávamos fazendo até aquela hora no estacionamento do shopping e a gente dizendo que estava conversando e eles rindo da nossa cara sem acreditar.
Enquanto ele tentava nos tirar de lá, eu estava tão constrangida e nervosa que comecei a chorar. Achei que ele nunca mais fosse querer sair comigo por causa do final desastroso.
Depois de quase uma hora ele resolveu o problema e enfim saímos.
Fui pra casa arrasada, chorei horrores, jurava que dali não sairia nada. Que nada menina, o boy não só continuou falando comigo como saímos muitas vezes depois disso, começamos a namorar e até nos casamos.
No final descobrimos que apesar da timidez inicial, eu rio alto e ele é super palhaço, eu sou desastrada e ele super esquecido.
Agora não precisamos mais fingir que somos educados e comedidos. Nos completamos até nas loucuras.
Bjs
Elizabete