Menina, nem te conto! Parto inesquecível
Olá!! Espero que goste da nossa aventura:
Meu nome é Karyne. Tenho 31 anos. E essa foi a história do nascimento da minha filha.
Era primeiro de Janeiro de 2019. Ano Novo!!
Estávamos num restaurante almoçando com a família (meus pais, meu irmão, minha enteada, meu filho de quase 3 anos, meu esposo e eu) quando iniciaram as contrações.
Assim que percebemos que a coisa era séria, partimos para Florianópolis (200km da nossa casa) para ter um parto humanizado, respeitoso e feliz.
Chegamos ao hospital. Doula e fotógrafa nos esperavam. Ainda bem. Porque Rebeca não queria esperar muito. O elevador travou. Trouxeram uma cadeira de rodas pois as contrações eram fortes e Rebeca queria sair.
Correram comigo pelo corredor até um quarto que estava livre. O médico falou: “se ela nascer aqui e precisar de algum atendimento teremos que subir com ela pois aqui nesse quarto não tem equipamentos.”
Ele sabia que eu queria a cria debaixo dos meus olhos 100% do tempo. Então já me deu a solução:
“Outra opção é subir as escadas.”
Eu falei: “vou de escadas.”
(Eu não havia viajado 200km pra correr o risco de ficar separada da minha filha logo após o nascimento)
A cada dois degraus, uma contração. Médico atrás para o caso de a bebê resolver sair ali. Doula e marido me dando apoio para subir. Fotógrafa registrando tudo.
Não deu tempo de chegar até a sala de parto com banheira e todas aquelas coisas que eu havia usado no parto do primeiro filho.
Depois de alguns lances de escada, entramos na primeira porta, centro cirúrgico. A bolsa rompeu imediatamente. A enfermeira me ajudou a tirar o vestido e colocar um avental.
Então enquanto eu estava em pé ainda na sala, apoiando em uma poltrona, aguentando mais uma contração, só ouço o médico dizer “nossa, ela é cabeludinha”
Meu pensamento: “Meu Deus, minha filha vai nascer, eu estou em pé, e meu marido nem conseguiu vestir a roupa do centro cirúrgico.” Enquanto isso o marido estava entrando na sala, já vestido, e com os olhos arregalados por ter ouvido a fala do médico também.
Imediatamente colocaram um banquinho de cócoras pra mim. Marido sentou na poltrona logo atrás de mim. Foram 3 gritos de dor e Rebeca estava no meu colo.
Conseguimos, mais uma vez, um parto emocionante, empoderado e inesquecível.